Tudo o que vemos fora de nós, é porque o temos cá dentro.
E a medida que o reconhecemos fora, cresce internamente.
Quando digo tudo, é mesmo tudo… se vemos beleza, estamos a cultivar beleza, se vemos arrogância, estamos a cultivar arrogância… pode ser uma bela reflexão por esses tempos: o que estou a cultivar internamente?
O que vejo continuamente fora que não vejo cá dentro?
As vezes é desafiante encontrar em nós qualidades que reconhecemos em outras pessoas…e aqui vem a boa notícia: se as conseguimos reconhecer nos outros é porque as temos em nós, só precisam de ser vistas e cultivadas, reconhecidas, regadas, nutridas.
Precisam apenas da nossa atenção, que se acredite, que tenhamos confiança.
E é exactamente como com as crianças. Eles vão fazer com que as nossas definições, os rótulos que lhes damos, o que evidenciamos neles, defeitos ou qualidades se torne a mais fiel das verdades… Será que estou a tatuar mensagens como: “És um preguiçoso”, “És lento”, “És desarrumado” , ou como: “És tão inteligente”, “Foste tão corajoso”, “Tens umas ideias fantásticas”, “És tão criativo”….?
Nesta altura mais de que em qualquer outra: o que quero cultivar em mim?
O que estou a semear nos meus filhos?
Em que acredita a minha criança interior?
Muito amor para vocês todos nesse momento em que estamos obrigatoriamente todos mais “cá dentro”
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