Sentes-te livre de ser quem és?
Sentes-te em verdade contigo próprio?
Estás a respeitar e a seguir a tua intuição?
Ou estás preocupado em ser aceite?
Em fazer ou dizer o que “os outros” esperam?
Em ser o que “deve” ser?
Estás rodeado de pessoas que te permitem ser o que és ou que te condicionam? Mesmo que inconscientemente…
Muitas pessoas que chegam até mim dizem-me “Se tivesse sabido isso antes…” …mas chegamos quase sempre à conclusão que, na realidade, sempre souberam, sempre houve uma voz interna a indicar o caminho “certo”, só não tiveram coragem para o seguir, para não entrar no desconhecido, para não desistir do que é familiar, aparentemente confortável. (Que na realidade cria um grande desconforto interno, como se nós tivéssemos a trair…)
Muitos de nós não foram educados para se respeitarem.
Não fomos educados para nos responsabilizarmos.
Fomos educadas no “isso não fica bem”, “não podes dizer isso”, “ tens que…”, “se depois alguma coisa correr mal, não venhas ter comigo” , “vê lá o que fazes”, “o que que os outros vão pensar”, “não fica bem dizeres isso”…
Fomos educadas no desempoderamento, no medo.
No medo da perca da conexão, do vínculo e do suporte. De que se somos nós próprios há um preço muito caro a pagar. O da solidão. De não sentir apoio. De não sentir pertença a tribo, a família, a sociedade, a um todo.
E assim desistimos. Silenciamos essa voz interna.
Tentamos ignora-la.
Desistimos aos poucos de nós próprios.
Em prole de um relacionamento, de um emprego “seguro”, de amizades, da família, da religião, da sociedade, da aparência.
Aparentemente desistimos. Porque a alma não desiste.
Nunca.
Continua a borbulhar por dentro. Como um vulcão aparentemente adormecido.
Até a ouvirmos.
Até fazer-se ouvir.
Até ganharmos coragem.
Até enraizarmos em nós próprios. Na nossa verdade.
E aí a magia acontece. Mesmo numa eventual passagem por um período de solidão ficamos mais fortes, sentimos a energia vital a subir. Sentimo-nos fiéis a nós próprios. E a vida ocupa-se do resto: traz-nos as pessoas certas, as oportunidades certas para sentirmo-nos em fluxo, em verdade, com dignidade, enraizados, íntegros e empoderados, na nossa individualidade e pertencendo a um todo!
Possamos nos respeitar e valorizar a unicidade, as diferenças das crianças.
Porque possam desde sempre ser quem são. Sem expectativas. Sem julgamento. Apenas com maravilhosa curiosidade sobre a alma que as habita
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