Nem sempre estou com essa força interna de super-heroína conquistadora
representada nessa foto.
Em alguns dias ou momentos sou humana e muito dura comigo, acho-me incapaz, inútil,
feia…
O que faço quando isso acontece?
Abrando.
“Ando” mais devagar.
Tenho um olhar gentil sobre essa Marzia que é tão dura consigo mesma.
Acolho-me.
Com tudo o que está aqui dentro.
Com todos esses auto-julgamentos.
Vejo e lambo as feridas que por algum motivo voltaram a inflamar e precisam de ser vistas e cuidadas.
Passo tempo sozinha.
Afasto-me das redes sociais.
Faço exercício físico.
Danço.
Contemplo as minhas emoções e deixo que elas surjam e se manifestem.
Choro.
Procuro estar em contacto com a natureza, sentindo cada passo, escutando cada som, contemplando o nascer e o pôr do sol.
Abraço-me.
Mimo-me.
Protejo-me.
Respeito-me.
Peço ajuda.
Marco uma sessão com a minha terapeuta.
Contacto com Amigos que sabem escutar o meu silêncio e as minhas lágrimas.
E como se pudesse ser a melhor mãe para comigo que se pode imaginar (em sentido arquétipico), digo-me: “Percebo que agora te sintas assim, e eu estou aqui contigo. Podes dar-me a mão se precisares. És tão linda e corajosa a permitir-te estar nesse lugar desconfortável! Vais sair ainda mais forte, mais inteira, mais empoderada!”
E algo acontece, devagarinho a “super-heroína” que está em mim acorda novamente, mais enraizada, mais confiante, mais resiliente, mais saudável, mais focada, mais empoderada.
Tudo é cíclico.
E cada ciclo precisa de ser vivido para evoluir a partir daí.
O Curso #SomosTodosFilhos da nossa Infância, ajuda-te a ter recursos para lidar e entender essas fases e o funcionamento do sistema nervoso. Assim como eventualmente identificar a origem dessas feridas na tua infância!
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