Gostamos tanto de nos queixar…
A queixa inclui o facto que haja um culpado. E que esse culpado não sou eu.
A queixa diz: eu estou mal por tua causa. A minha vida é uma porcaria por causa disso ou daquilo.
A queixa coloca o foco fora de ti.
A queixa é a sentido único
A queixa distrai-te
A queixa faz-te perder tempo
A queixa quer que o outro mude
A queixa é uma pescadinha de rabo na boca
A queixa é confortável
A queixa é uma armadilha
A queixa não resolve
Na queixa não há responsabilidade.
Não há evolução
Não há mudança
Não há crescimento
Não há empoderamento
Há estagnação
Há só luta contra o outro
Há anestesia sobre a tua própria vida
Há vitimização
Seja a tua queixa sobre uma pessoa (companheiro/a, filhos, chefes, pais, colegas, vizinhos…), uma entidade (trabalho, política, escolas…), um lugar (onde vives, onde vais de férias…).
Assume a responsabilidade da tua vida e das tuas ações!
ESCOLHE estar consciente de:
- onde colocar a tua atenção
- com o que ocupas os teus dias
- de quanto tempo ocupas a queixar-te
- do que falas com os outros
- os teus pensamentos
Com isso não quero dizer que não se possa desabar ou não se deva falar de como “o outro nos afeta”. De deixar de dialogar sobre o que se gosta ou não, sobre as nossas necessidades.
E, a partir daí, tomar a responsabilidade da ação.
Não mudamos ninguém!
A única pessoa que podes mudar és tu!
E se escolhesses escrever o “Livro dos elogios” para ti próprio?
Será que consegues realmente escrever um elogio sincero e amoroso para contigo?
Ou será que a queixa para com o outro esconde na realidade um descontentamento, uma tua frustração interna pela qual não consegues assumir as rédeas?
A queixa é uma gaiola na qual escolhemos ficar presos, mesmo com a porta aberta.
Conheço bem essa gaiola, sei quanto é fácil achar que estamos onde estamos por causa do outro…
Se precisares de um “guia turístico dessas gaiolas” estou aqui, para te ajudar a encontrar a saída e começar o TEU LIVRO DOS ELOGIOS!
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